17 de jul. de 2012

Eu quero o espetáculo perdedor de volta !


Hoje (17/07/12), o tetra campeonato mundial de futebol completa 18 anos. Um titulo que pra muitos é tido como “renascimento” do futebol brasileiro, para mim, é o atestado de óbito da genialidade tupiniquim. O mesmo só chegou 1994, mas a morte aconteceu exatamente no dia 21 de junho de 1986, no México.


Para mim, a ultima seleção nacional que mostrou o verdadeiro "futebol canarinho"


O Brasil, que já tinha sido eliminado na segunda fase em 82, numa partida memorável contra a Itália, do carrasco Paolo Rossi, dessa vez perdeu para a França, de Platini, nos pênaltis, derrota que decretou o fim da geração de Sócrates, Zico, Falcão, entre outros craques. Nas duas eliminações, as falhas defensivas foram graves e evidenciaram uma certa deficiência brasileira no quesito, porém a implantação de esquemas de jogo mais defensivos e uma atenção maior ao preparo físico dos atletas enfraqueceram as principais virtudes do futebol brasileiro: a técnica apurada e a habilidade fora do comum. Em 1994 e 2002, os selecionados brasileiros tinham um nível técnico menor, as convocações eram contestadas, os esquemas de jogo bem mais defensivos, porém veio o titulo.

Hoje reverenciamos jogadores como Xavi e Iniesta, aplaudimos equipes como o Barcelona. Em épocas não muito distantes, os craques reverenciados eram brasileiros como Zico e Falcão e as equipes também, como o Flamengo. Muitos dizem que futebol é entretenimento, mas o divertido hoje não é ver seu time/seleção jogar bem, e sim gritar campeão.




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Sobre o Autor:
Paulo Vitor Guilherme Lucio da Rocha, 18 anos, estudante de Jornalismo, reside e sobrevive em Santos. Adorador do futebol e do football.Fã de boa musica, vai do Samba de Raiz do Fundo de Quintal ao Hardcore do Forfun.E como vicio,o raciocínio .

11 de jul. de 2012


Felipão: O Bruxo do Palestra


Técnico vive em atrito com a diretoria palmeirense e reclama da falta de qualidade técnica do elenco. Mesmo assim leva o time a final da Copa do Brasil 2012.



(Fonte: ESTADÃO)


Muitos não gostam de seus esquemas táticos ou de sua maneira de comandar os elencos dos clubes ou seleções por onde passou, mas os resultados de Luis Felipe Scolari mostram o quão eficaz é seu trabalho.

O atual técnico do Palmeiras chegou ao clube em junho de 2010, para sua segundo passagem pelo clube da capital paulista e o clima não era nada bom. O clube de Palestra Itália já tinha demitido recentemente técnicos como Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho, tinha um elenco bem limitado tecnicamente e a política interna no clube estava em turbulência. No ano seguinte, Felipão não tinha um elenco melhor e sua relação com o presidente recém-eleito, Arnaldo Tirone, não era das melhores e mesmo assim o time fez um bom primeiro semestre, porém no Brasileirão o resultado foi decepcionante.

2012 começou e os resultados não chegavam. No Paulistão, uma eliminação nas quartas-de-final para o Guarani, fez Scolari balançar no cargo. Paralelo a isso tinha a Copa do Brasil, campeonato que o técnico já havia vencido três vezes e uma delas com o próprio Palmeiras, em 1998. Felipão fez com que time focasse totalmente na competição e blindou o time de polêmicas, já a diretoria era omissa com problemas extra campo de alguns atletas e só quase não atendia aos pedidos do técnico e isso o irritava. Mesmo assim Felipão manteve o foco no trabalho e hoje (11/07) o Palmeiras, depois de 12 anos, volta a estar perto de conquistar um titulo de expressão nacional. Muito graças ao “Big Phill”.

Felipão mostra mais uma vez que para vencer no futebol, em algumas ocasiões, uma equipe não precisa de 11 craques, uma torcida que apóia todo o tempo e uma diretoria serena e profissional.




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Paulo Vitor Guilherme Lucio da Rocha, 17 anos, reside e sobrevive em Santos. Adorador do futebol e do football.Fã de boa musica, vai do Samba de Raiz do Fundo de Quintal ao Hardcore do Forfun.E como vicio,o raciocínio .